Use of adrenalin with lidocaine in hand surgery

Objective: Because of the received wisdom within our setting that claims that local anesthesia should not be used with adrenalin in hand surgery; we conducted a study using lidocaine with adrenalin, to demonstrate its safety, utility and efficacy. Methods: We conducted a prospective study in which, in wrist, hand and finger surgery performed from July 2012 onwards, we used local anesthesia comprising a 1% lidocaine solution with adrenalin at 1:100,000. We evaluated the quantity of bleeding, systemic alterations, signs of arterial deficit and complications, among other parameters. We described the infiltration techniques for specific procedures individually. Results: We operated on 41 patients and chose to describe separately the raising of a lateral microsurgical flap on the arm, which was done without excessive bleeding and within the usual length of time. In only three cases was there excessive bleeding or use of bipolar tweezers. No systemic alterations were observed by the anesthesiologists or any complications relating to ischemia and necrosis in the wounds or in the fingers, and use of tourniquets was not necessary in any case. Conclusions: Use of lidocaine with adrenalin in hand surgery was shown to be a safe local anesthetic technique, without complications relating to necrosis. It provided efficient exsanguination of the surgical field and made it possible to perform the surgical procedures without using a pneumatic tourniquet, thereby avoiding its risks and benefiting the patient through lower sedation...

Objetivo: Por causa do dogma existente em nosso meio de que não deve ser usada anestesia local com adrenalina na cirurgia da mão, fizemos um estudo com o uso de lidocaína com adrenalina para demonstrar sua segurança, utilidade e eficácia. Métodos: Fizemos um trabalho prospectivo no qual, a partir de julho de 2012, usamos como anestesia local uma solução de lidocaína 1% com adrenalina 1:100.000 nas cirurgias em punho, mão e dedos e avaliamos a quantidade de sangramento, as alteracões sistêmicas, os sinais de déficit arterial e as compliçates, entre outros parâmetros. Descrevemos as técnicas de infiltração de procedimentos específicos individualmente. Resultados: Operamos 41 pacientes e optamos por descrever separadamente um levantamento de retalho microcirúrgico lateral do braço, que ocorreu sem sangramento excessivo e no tempo habitual. Em apenas três casos houve sangramento e uso de pinça bipolar excessivos. Não houve alterações sistêmicas verificadas pelos anestesiologistas ou complicates relacionadas à isquemia e necrose nas feridas ou nos dedos e em nenhum caso foi necessário o uso do torniquete. Conclusões: O uso de lidocaína com adrenalina na cirurgia da mão mostrou-se técnica anestésica local segura, sem compliçates relacionadas à necrose, forneceu campo cirúrgico exsangue eficiente, permitiu os procedimentos cirúrgicos sem uso do torniquete pneumático, evitou seus riscos e beneficiou os pacientes com menor sedação...

Modificações do retalho de Moberg para o polegar / Modifications of the Moberg flap to the thumb

Os autores apresentam o resultado obtido com o tratamento de cinco pacientes portadores de lesão da polpa digital do polegar. A técnica cirúrgica empregada foi a do retalho de deslizamento descrito por Moberg em 1964, acrescida das modificações publicadas respectivamente por Joshi em 1970 e por Argamaso em 1974, constituídas pela introdução de um segundo retalho de rotação para cobrir o defeito criado pela secção da base do retalho principal. Tais modificações representam um enriquecimento da técnica original e permitiram um resultado funcional e estético satisfatório; no entanto, elas não têm sido citadas na literatura nos últimos vinte anos.

Lesöes do plexo braquial: análise do tratamento cirúrgico de 50 casos / Brachial plexus injuries: analysis of the surgical treatment in the fifty cases

Foram estudados 50 pacientes portadores de lesoes fechadas, traumáticas, supraclaviculares do plexo braquial submetidos a intervençao cirúrgica no período de 1985 a 1991. Desses, 22 (45 por cento) eram portadores de lesoes totais, com perda completa da funçao sensitivomotora de membro superior e 28 (55 por cento) apresentavam lesoes parciais, a maioria (95 por cento) do tipo alta, nos quais os movimentos e a sensibilidade da mao sao em parte preservados. A causa principal das lesoes foi acidente de trânsito (92 por cento). Houve predomínio do sexo masculino (80 por cento), da faixa etária entre os 11 e os 30 anos (74 por cento), do acometimento no lado direito (64 por cento) e das lesoes por atropelamento (40 por cento). Os procedimentos cirúrgicos, realizados na maioria antes de um ano do acidente (76,6 por cento), constaram de enxertia (63,46 por cento), neurólise (40,38 por cento) e neurotizaçao (23,07 por cento), freqüentemente associados na mesma intervençao, executados com técnica microcirúrgica. A avaliaçao final dos resultados com no mínimo três anos da cirurgia inclui 44 pacientes, já que seis deixaram de comparecer a ela. Houve benefício em 50 por cento dos pacientes portadores de lesoes totais e em 75 por cento dos com lesoes parciais.

O traumatismo osteoarticular. Estudo terapeutico, cego simples,randomico,comparativo entre nimesulide e diclofenaco potassico / Tramatic sprains and strains. Prospective blind study to comparative the efficacy and safety of nimesulide and diclofenac

Foi realizado um estudo cego simples, randomizado para comparar a eficacioa e seguranca da nimesulide e diclofenaco potassico em patientes com traumatismo osteorticulares. Foi analisada a resposta clinica dos pacientes que receberam nimesulide ou diclofenaco potassico por periodo de 14 dias. Concluiu-se que ambas as drogas sao igualmente eficazes no controle de sinais e sintomas de inflamacoes e a nimesulide teve a propriedade de produzir menos efeitos gastricos colaterais.